De certo, arrisco
qual marisco
em areias fumegantes
sem trincheiras.
Não há boas maneiras
nem pessoas de leva-e-traz.
Há muito mais:
tua boca cheia de beijos quentes
feito areia onde o marisco se enrosca
só pra fazer chover saliva.
“Nanopoesia” (2005-2007, inédito)
Nenhum comentário:
Postar um comentário