Único sou ponta dos dedos,
qual molde exclusivo e descartável.
Bondade, mistério assim escolhido,
matéria perfeita, imperfeito fluido,
vontades ardentes, paixões, coração,
evolução comumente – em mente, amor...
Faria um pária, rapariga freira,
abrandando bravos uivos ferozes.
Cortejo ou romaria em longo encanto:
meu molde exclusivo e descartável.
(17/11/1989)
(in "Goiabada Démodé" - obra não publicada)
4 comentários:
Boa Tarde!
Que belo poema e, que belo blog. Parabéns!
Beijos!
Alexandra Collazo.
Muito grato, Alexandra. Em breve, uma safra de inéditos chegará ao Beco. Saudações.
Maravilhosos versos poeta Sérgio, meus aplausos!
Sua visita ao blog é sempre muito bem vinda, poeta Maurélio. Sua leitura, uma honra. Um abraço.
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