Amanhã,
já quero ontem,
como
em todas as manhãs
–
e que cheguem de uma vez.
Quero
o dois após o três
quando
ainda conto o zero.
Quase
sempre desespero:
só
eu sei o que quero e o quanto...
O
depois, almejo agora,
cada
hora que não chega,
tempo
besta que não passa.
Faço
o fez antes do faça
e
não disfarço o meu espanto:
frustração
que cai com o pranto
se
não sei o que quero e o quanto.
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