Não
faço menção de vosso nome,
Silêncio
agridoce em minha boca,
Lembrança
sutil que se consome,
Fartura
que enfarta a coisa pouca.
Qual
espectro à espreita que não some,
Viestes
com fúria insana e louca.
Provastes,
amiúde, a minha fome
Tornando-me
fera triste e à solta.
Agora
sou livre e não me calo,
Carrego
comigo o trigo e o talo
De
boa colheita e plantação.
Relego
ao passado o solo ralo
De
um fruto infértil em despetalo
Que
não mais amarga o coração.
In: "Manual Da Poesia Fajuta" (Wattpad, 2015)
2 comentários:
Oi querido! Bonito soneto! Super curti! Parabéns! Foi bom estar aqui!
Muito grato e honrado com sua leitura, Oscar Calixto. Seja sempre bem-vindo ao Beco da Poesia. Saudações poéticas.
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