É
de boa goiaba que me sirvo,
puro
néctar, beijo de tua boca
branca
e doce, mel em que vicio
fruta
fresca, carne de muita polpa.
É
de boa goiaba que te sirvo
casca
tênue, coisa de pele,
rubra
e doce, força que me faz vivo,
sumo
leve que te absorve, suave...
Por
entre folhas e galhos, nos servimos
do
que há de novo e de belo no pomar,
luxuriantes
instantes em que sentimos
o
bom sabor deste amor de araçá.
In: "Manual Da Poesia Fajuta" (Wattpad, 2015)
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