Se do que preciso é uma vida monótona
com sabores de comida simples
e problemas de pequena monta,
é porque me afronta uma existência aflita
pela qual o desânimo – refém da fadiga –
de certo é rotina em uma constante errata.
Se do que preciso é uma existência exata
com valores simples que ninguém dá conta,
é porque a memória nem sempre remonta
a dias mais plenos de sol e de sonhos,
longe do enfadonho enredo da rotina
que transforma o tempo em mobília barata.
A incumbência da felicidade
independe do tempo e vaidade,
de ser campo ou de ser cidade,
algo verossímil ou imaginação.
A felicidade, feito pé de feijão,
cresce veloz e com virilidade
quando cultivada em terras de bondade
que se fertilizam em nosso coração...
In: "Manual Da Poesia Fajuta" (Wattpad, 2015)
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