Não
serei eu o homem trêfego
deste
formigueiro.
Nem
tão pouco
darei
passos trôpegos
como
em lamaçais.
Cantarei
como poeta
as
vaidades abissais
destes
meus dias
e
as constantes maresias
que
não dissolvem a hipocrisia
com
seus sais.
Sei
bem de todas as lutas
e
de tantas putas
com
as quais não dormi.
Sei
mais sobre outras angústias
de
almas perturbadas
por
amor ou dinheiro,
devoradas
na mesmice obtusa,
rotina
cansada deste formigueiro.
In: "Manual Da Poesia Fajuta" (Wattpad, 2015)
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