Cansado
que estou,
não
durmo:
me
arrumo sob o manto sagrado
que
é meu edredom.
Universo
pequeno e bom
de
aconchego, de apego,
que
me protege de problemas
e
ainda se faz refúgio ao frio.
Boa
mesmice
de
minha cama,
devaneios
confortáveis
de
quem descansa em paz.
E
não me apraz
despertar
inutilmente
em
mais um sonho:
bem
melhor é acordar mais tarde
no
ócio cansado
do
meu edredom.
In: "Manual Da Poesia Fajuta" (Wattpad, 2015)
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