Não
há que se temer o coração,
fonte
de uma emoção conspícua
e de
um licor que deifica toda imagem,
dando
cores a um tempo que nos brinda
e
clorofila a vastidão de outras paragens.
O
bom de amar
é
ficar todo aparvalhado.
É
deslumbrar-se com as cores do mundo,
deixando
para trás um sentimento preto e branco
para
viver todos os dias com frescores de outono,
tons
mais nobres e harmônicos
da
mais requintada beleza.
Não
há que se temer o amor então,
que,
assim, pincela um mundo outrora preto e branco
e,
feito brisa, dá meneio aos nossos dias,
calor
e luz, sustento e repouso:
obra-prima
dessa nossa fotossíntese...
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