Pois
era homem sem razão e sem escrúpulos,
sem
emoção – menos ainda coração.
Bandido,
de tão mau era dos bons.
Trazia
um rastro de sangue em suas botas
e a
soma de inúmeras mortes
saindo
pelo “ladrão”.
Pois
era homem que, ao morrer, não ganhou pranto,
que
tinha fama de demônio, não de santo,
desmerecendo
extrema-unção e carpideiras.
Sem
céu ou chão, ficou no limbo do Eterno,
pois
de tão mau,
não
foi aceito no inferno.
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