Levo
versos na bagagem
e
umas rimas com a outra mão.
Fujo
incerto de olhares,
melindrosos
aos milhares,
sussurrando
com a visão.
Levo
estrofes viciantes
e
redondilhas estupefacientes.
Atravesso
mil fronteiras
com
poesia da lata, maneira,
compacto
pó aos desalentos.
A
poesia é bom bagulho
que
desperta assédio e gula.
Causa
dependência em versos
que
me fazem réu confesso:
da
poesia, sou a mula.
Nenhum comentário:
Postar um comentário