Envenena-me
para
que eu desfaleça
em
teus braços.
Ocupando
os espaços do teu corpo,
quase
morto,
suicidando-me
no teu prazer
pra
renascer em teus encantos,
tanto
quanto me decantem
no
mais aprazível fenecer...
Envenena-me
para
que eu sobreviva
em
teu peito,
sorvendo
teu deleite, teu azeite,
teu
butete,
prato
preferido que me fere
e
que interfere feito vício que faz bem:
solstício
que ilumina o meu querer,
condimento
a este aprazível padecer...
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