Meu
coração está solitário,
ferido,
farpado, só – e é só.
A
brisa gélida varre minha sombra
- e
ainda quase se repete.
Feito
peste, tua ausência me extermina,
Idade
Média de uma solidão infinda...
Minh’alma
está vaga
fantasmagórica,
sonâmbula:
segue
por trilhas duvidosas
que
me conduzem à inexistência.
Parece
que te busco, mas não te encontro,
e a
escuridão é companhia que não tenho.
Decanto
desatinos nas escarpas do meu ser
e
não escapo às pragas proféticas
de
alquimistas e prestidigitadores.
Feito
semente perdida no espinhaço
germino,
silenciosamente,
na
solitária saudade do sabor de um beijo teu...
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