Só
caibo em teu peito
como
um ocaso de tua lembrança,
feito
fístula que não tem cura,
fiel
fartura de menor pujança.
Foi
para ti que guardei abrigo e teto,
comida
feita na lenha,
água
de boa moringa.
E
mais ainda:
te
acarinhei com o melhor tecido,
delicada
e refinada cambraia angelical.
Mas
padeci nos teus sortilégios
que
relegaste como prêmio
a
quem te fez um relicário
tão
bem guardado em privilégios,
mas
sucateado em seu final.
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