Pétalas
côncavas e amarelas
carpeteiam
sob o toque dos meus pés.
Faço
deste um bom caminho
onde
as sombras me refrescam
e as
marés não me marejam.
Folhas
secas despedaçam-se entre vagens
e
flutuam leves, breves,
pantomima
em que se regalam,
simbiose
em sincronismo
no
caminho que percorre até o chão.
Só
então dou-me por conta
que
o espaço entre meus passos
e o
vento em movimento,
somatizam
um só caminho
onde
o tempo não se passa.
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