...pois
os dias tornaram-se mortíferos
sem
o sabor do teu riso,
sem
teu sorriso em meu sabor.
Nos
desalinhos desta vida,
vivo
apenas porque vivo,
descaminho
do que se perdeu.
A
certeza de minhas longitudes
equilibra-se
no meio-fio das calçadas.
Por
isso vago, qual alma penada,
entre
porões da ditadura em meu peito,
tergiversando
com argumentos insuspeitos
por
entre equívocos nas decisões pusilânimes.
Agonizo-me
na quietude das noites,
nas
distâncias mais torpes
que
não mensuram quilômetro ou centímetro.
Coisa
tola que é não morrer de velho
desconhecendo
toda a escala de emoções
–
estultícia de um coração sem paquímetro.
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