Elementos
da natureza corroboram,
mas
sem muita brevidade,
com
a minha alvenaria literária.
Em
cada sílaba, cimento e tijolo,
reforçando
o alicerce deste introito literário
mas,
não necessariamente, o peito.
No
idioma, a argamassa,
na
inspiração, cerâmica,
nos
meus versos, os taipes.
Miragem
que se realiza em mim
e
desafoga estes instantes e defeitos
mas,
não necessariamente, o peito.
Então
o laborioso poeta-construtor
acredita-se
autor insigne e perfeito
por
erguer uma poesia com labuta e liberdade.
Na
verdade sua obra não escapa de defeitos,
comprometendo
a prosaica estrutura da poesia
mas,
não necessariamente, o peito.
2 comentários:
Bela construção da poesia!!!! Enquanto vão desconstruído a natureza,com seus canteiros de obras .concretando jardins e flores Parabéns!!! Pelo belo poema, Sussesos
Muito obrigado. Seja sempre bem-vindo ao Beco da Poesia.
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