Não
há males, nem há medos,
tampouco
desassossego.
O
que nos acerta é o erro
de
conferir lógica à mágica
quando
nos temos, amantes,
mas
sem a intenção de se amar.
De
certo, somos de pele,
de
química, tesa alquimia.
Completamos
a existência vazia
com
anseios da paixão faminta
que
durante a madrugada infinda
se
alimenta de nossos lençóis.
Não
há males, nem há medos,
tampouco
vicissitudes.
Sem
demora, as horas passam,
cantam
haustos de um prazer que nos devora
antes
que a madrugada termine
e o amanhecer nos desnude.
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