O
que temo
não
é o fim inevitável,
o
momento derradeiro
em
que a morte nos abraça.
O
que temo não se envolve pelo mogno,
não
flameja ao firmamento,
nem
se acalma com uma prece.
O
que temo
é o
espavorido instante
no
despertar da consciência,
caso
não encontre o troco
que
corrobore o pagamento
por
desperdiçar a existência
ao
não saber viver a vida.
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