Do
alpendre te observo, em silêncio,
vestindo-se
entre cortinas semicerradas
neste
prédio alpino,
vista
privilegiada.
Do
alpendre te desejo, em silêncio,
teu
corpo, teus segredos, teus instintos,
egoísmo
tacanho
de
tornar-me o teu destino.
Do
alpendre percebo um cadafalso:
gélida
sentença que a mim imputas,
frívola
fuga,
devaneios
de menino.
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