Enxuga-me
as gotas da borrasca
Que,
assim, deram cabo do mau tempo.
Divida
o bom vinho que me encharca,
Deleta
o indelével pensamento.
Enquanto
a tormenta cai descasca
Transeuntes
que correm contra o vento,
Teu
corpo me abriga, morde e masca,
Concede
repouso ao desalento.
A
chuva persiste e não se basta
De
todo o prazer que nos desgasta,
Nos
unta e nos une um só momento.
Molhei-me
na chuva que me arrasta,
Provei
teu calor que, atroz, orgasma
E
faz deste amor nosso bom tempo.
2 comentários:
Muito legal o poema! Gostei das imagens, a relação como uma boa chuva, que encara mas nutre! Somos um reduto de poetas tbm, venha conhecer larvaspoesia.blogspot.com
Muito obrigado, equipe de Larvas Poesia.
Seja sempre bem-vinda ao Beco da Poesia.
Postar um comentário